Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2005
A ti que te julgas dono e senhor da verdade:
Chega.
Estou farto.
Farto.
Farto.
Anda por aí uma pessoa pela net que não me deve poder ver à frente. Tomou o gosto de vir até ao meu blog tecer as mais abjectas considerações sobre a minha pessoa. E agora pergunto-me, será que essa pessoa me conhece? Melhor ainda, será que essa pessoa me conhece o suficiente para estar a tecer uma panóplia de acusações abjectas e insultuosas?
É muito fácil uma pessoa vir até um local destes, um blog, onde cada um de nós publica, partilha e expõe as suas opiniões sobre os mais variados temas. E, tudo o que está publicado neste blog está devidamente assinado por mim. Sim, assinado por mim, pois ao contrário de certas e determinadas pessoas, assumo o que penso, escrevo e, posteriormente, publico. Não posso, contudo, é permitir que um ou uma qualquer, que ainda por cima tem o baixo nível de não se identificar, estrague o meu blog, o meu mundo, com insinuações ofensivas para a minha pessoa. Se essa pessoa assumisse realmente o que pensa, não precisaria de se esconder por detrás de pseudo-pseudónimos. Se essa pessoa tivesse o mínimo de carácter, ter-se-ia identificado. Contudo, e como deve ter medo de represálias, não o faz. Esconde-se por detrás de uma máscara julgando-se dono e senhor da verdade: fala como um ser omnipotente, omnipresente e panóptico, esquecendo a sua condição humana (sim, porque esconder-se por trás de pseudónimos e fazendo este tipo de observações só mostra quão frustrada e medricas que esta pessoa é e o medo que ela tem de enfrentar a realidade e de se expor).
Coitado. Tenho mesmo muita pena de ti, quem quer que sejas. Tenho pena da tua malformação, da tua má educação e da tua total ausência de carácter. Tenho pena daqueles que te rodeiam. Tenho pena do mundo por ter em ti mais um dos seus milhentos cidadãos anónimos que passam o dia entre o vegetar e o ser inútil a uma sociedade.
Tenho pena de ti porque, para além de seres arrogante, prepotente e de achares que a verdade e a razão últimas estão do teu lado, te escondes e foges do compromisso, foges da possibilidade de seres identificado, foges da possibilidade de te identificares.
Podes tentar atormentar o meu blog à vontade. Podes tentar irritar-me. Podes até tentar boicotar certos progressos que até hoje eu fiz. Mas minha pessoa anónima e querida, os teus comentários serão, inevitavelmente apagados porque desprovidos de qualquer sentido. E não serão apenas apagados do blog. Serão apagados da memória. E isto porque a história, no seu curso, não exalta os anónimos mas sim aqueles que têm a coragem de dar a cara, de dizerem quem são, e de assumirem sem medos tudo aquilo que escrevem, produzem, dizem e/ou fazem. Por isso, caro amigo, eu sou e serei o Jorge Durões. Para mim, e para os meus amigos, os meus verdadeiros amigos que nada ligarão àquilo que escreves pois sabem distinguir a verdade de uma tentativa de provocação, desacreditação e boicote de baixo nível, tu não passarás de mais uma pessoa frustrada igual a tantas outras que para ai andam com medo de dizerem quem são.
Tenho pena de ti. Tenho mesmo muita pena de ti.
Eu às 4h26 do dia 5 de Dezembro de 2005