Domingo, 20 de Agosto de 2006
Nunca me senti verdadeiramente bem em local algum... Foi uma conclusão a que cheguei há muito pouco tempo. Por mais residência fixa que tenha, por mais tecto, cama, roupa lavada que tenha, a verdade é que nunca me senti encaixado nesses locais.
Agora, e depois de pensar em muita coisa que me disseste, encontro-me deitado na minha cama, doente, com gripe... e sinto, mais uma vez, que esta casa não é a minha casa.
Por outro lado, em qualquer local e circunstância que me encontre e que esteja contigo, sinto-me em casa. Chego à conclusão que tu és a minha casa, que contigo estou e sinto-me em casa. Um sitio onde me ajudam a crescer, onde vou descobrindo, a pouco e pouco, o significado de certas atitudes e pormenores. Contigo sinto-me a crescer, na esperança de me tornar no ser melhor. Tu ajudas-me a limar as arestas dos meus defeitos e atitudes que, por vezes, são do mais precipitadas do que se possa imaginar.
De ti só espero a retribuição. De mim tens reconhecimento, ternura, afecto, amor. Porque és a quem, neste momento, chamo de casa.
Continuo aqui... E continuarei... a limar-me, a aperfeiçoar-me... à espera