Sábado, 23 de Abril de 2005

Peregrinando com Confiança na Terra

Como é habitual todos os anos, jovens cristãos de todo o mundo, inundados pelo espírito de ecumenismo de Taizé, metem pés ao caminho numa Peregrinação que move milhões. Peregrinação de Confiança na Terra é a designação dada a este acto de coragem e de fé. Lisboa é o local escolhido para a Peregrinação deste ano.
De 28 de Dezembro a 1 de Janeiro, ir-se-ão viver momentos de grande espiritualidade, fé, oração e ecumenismo na FIL de Lisboa.
O repto foi lançado pelo Ir. Roger, que também estará presente, fazendo sentir que a comunidade de Taizé não esquece todos aqueles que tem acolhido e que continua a acolher na pequena aldeia francesa.
Participarão jovens de todo o mundo e, segundo fontes oficiais, a maioria dos grupos da Zona Sul está activamente a preparar o processo. Jovens Agora e Sempre e Pedras Vivas estarão em campo, Mãos Abertas preparam o acolhimento e dinamização na paróquia a que pertencem, Giotto está a fazer promoção do encontro a fim de conseguir participantes da sua paróquia na FIL.
Será um tempo para parar, reflectir e para se demonstrar nesta Terra em que vivemos, nas sociedades em que estamos inseridos, a confiança, levar a confiança, espalhar a confiança…
No fim, de certeza que todos partirão mais ricos, cientes de que valeu a pena, mas também conscientes de que não foi o suficiente, fazendo jus às palavras de Francisco de Assis «Irmãos recomecemos, pois até aqui pouco ou nada fizemos»

retalhado por Jorge Durões às 17:48
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Domingo, 17 de Abril de 2005

Este Tempo...

Sou louco, eu sei, mas a minha loucura é relativa e sã. Sinto-me feliz assim, e sinto-me feliz por partilhar com as pessoas que lêem este blogue as minhas opiniões e vivências.

Esta semana que passou foi para mim excepcional. Como um bom católico, participei em todas as Celebrações da Semana Santa. Contudo, este ano senti-me diferente... senti-me mesmo bastante tocado com a simplicidade e beleza das celebrações e por alguns dos ritos próprios da semana santa, aos quais não tinha, até à data, dado o verdadeiro valor, descoberto a sua razão de existir. Esta semana voltei a descobrir-me, reencontrei um pouco mais de mim próprio. A todos os que me ajudaram a viver este tempo (e a preparar as celebrações, nomeadamente os cânticos e os ensaios... é que ensaiar um coro de velhas caquéticas tem que se diga... é lixado... não há, certos dias, paciência).

Deixo-vos com algumas sms que me foram chegando no sábado e domingo e que me ajudaram a viver este tempo...

«O Amor de quinta feira santa, a Cruz de sexta e o silêncio de sábado trazem-nos o Domingo da Ressurreição.»

«Simples como crianças, ousemos acreditar que é possivel passar da morte à Vida. Cristo Ressuscitou. Santa Páscoa cheia da Alegria de cristo Ressuscitado.»

«Uma Páscoa muito feliz na Alegria daquELE que muito ama. Ressuscitou mais uma vez em cada um de nós! Abraço de PAZ em Cristo que é o sumo bem. Aleluia.»

Kixies & Hugz
Posted by jmduroes at março 28, 2005 11:05 PM

retalhado por Jorge Durões às 02:47
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A Vida é uma Estrada sem Fim

Há momentos na vida em que, se pudesse, estaria a teu lado em todos os instantes, para te proteger.

Conheço-te à 7 anos. 7 bons anos. 7 anos de uma amizade que foi construindo em bases sólidas. 7 anos de uma caminhada que me une a ti de uma forma que não imaginas. Sinto que uma parte de mim esmoreceu. Mas também sinto que devo manter coerente e forte para te ajudar neste momento, neste momento em que mais precisas dos que te são próximos, neste momento em que precisas da tua família. No que me compete, e sei que falo por muitos, a tua família JuFra está contigo. Estamos todos aqui para caminhar contigo, estamos aqui para te ajudar a ultrapassar este momento. Esta tua família, estes teus irmãos estão aqui para tudo o que precisares. Acredita que também eu sinto que, de alguma forma, perdi algo. Recordo a eucaristia da assembleia… do cântico «pegadas na areia»… recordo a parte que diz «nos momentos mais difíceis, não estiveste sozinho; fui eu que te peguei ao colo».

Deixa que nós, neste momento, te peguemos ao colo, te levemos, te demos o nosso apoio. Deixa-nos partilhar desse teu pesado fardo que, sem réstia de dúvida, não deves carregar sozinho. Estes teus irmãos querem contigo partilhar a tua perda e a tua dor. Estamos aqui para tudo o que precisares. Sabes que podes contar com todos nós para o que precisares. Queremos, em todas as alturas, caminhar contigo. Um forte abraço deste teu irmão, deste irmão que está aqui 24 sobre 24 horas por dia para te ajudar, para te apoiar, para te «pegar ao colo».

Deste teu, tal como tu, Jorge.
Posted by jmduroes at março 6, 2005 09:31 PM

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Afinal...

Quando o mundo parece desabar perante os teus pés, REENCONTRAS A FELICIDADE!
Sempre pensei que esta frase não passasse disso... duma frase que nasceu apenas para figurar em livros e ai se manter imortalizada, intocável, inatingível. Uma frase que virasse dogma... mas não!
Contigo descobri a felicidade, algo que pensava ter perdido e que nunca mais conseguiria encontrar. Algo que fugia por entre as minhas mãos quando a estava prestes a agarrar. Algo que teimava em não querer bater à minha porta, o que me ia afundando, dia após dia, num mar imenso onde a insónia e a desilução eram reis e senhores.
Conheci-te. Foi dificil. Horários trocados, semanas sem nos falarmos... mas quando te vi a minha vida levou uma volta daquelas que abalam completamente a vida e o estado emocional de uma pessoa. Tu mudaste o mundo à minha volta... tu mudaste o meu mundo interior... TU MUDASTE-ME.
Conheço agora a expressão felicidade no seu sentido pleno, conheço-a e estou cara a cara com ela, a mesma que me fugia, a mesma que não me queria dar uma chance, a mesma que me traiu.
Agora, temos tudo nas nossas mãos. Ambos sofremos, ambos temos cicatrizes que continuam bem abertas, ambos temos sido alvo dos fantasmas do nosso passado. Mas ambos podemos ser felizes.
Adoro-te AD, e tu sabes bem quanto
Vamos deixar que a felicidade de apodere de nós e nos conduza a um porto seguro onde nada nem ninguém nos poderá fazer mal algum!
Posted by jmduroes at fevereiro 13, 2005 01:10 AM

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O que é isto????????!!!!!!???

Amigos leitores deste blog (ou seja, eu): a melhor coisa de ser estudante deslocado é que tenho o prazer de chegar À parvónia nas sextas feiras e ler os jornais que a mamã graciosamente guardou. Estava eu descansadamente a ler o Correio da Manhã (esse grande espólio cultural e jornalístico português), quando me dou conta de um artigo que diz o seguinte: «Estagiários da SIC repreendidos». Até aqui tudo bem. Só que eu caí na grande asneirada de ler o resto da notícia e venho descobrir que, por meio de uma circular interna, o departamento de recursos humanos da SIC diz aos estagiários que «existem certamente várias dezenas de jovens jornalistas a quererem substituir-vos» e que «No decorrer dos vossos estágios surgem alguns entraves: ou pelas áreas a que estão afectos, ou pelos horários atribuidos, ou por interesses paralelos, ou mesmo por questões da vida de cada um. Com o devido respeito, permitam-me dizer-vos que tudo isto pode esperar!» Deixem-me ver se entendi perfeitamente o que o Sr. Martim Cabral quis dizer com estas belas e oportunas palavras... quis dizer que «Meus queridos escravos... hmmm... estagiário, duante o vosso tempo de estágio na SIC devem abandonar a vossa vida, ou melhor, devem deixar de ter vida. Se querem ser jornalistas a sério deixem a vossa vida e dediquem-se às máquinas do café e das fotocopiadoras que devem ser, doravante, a vossa mulher, a vosso homem, o vosso fetiche mais apetecível» É por estas e por outras que o jornalismo se encontra na actual situação. Lá porque há pessoas dispostas a deixar de viver para ser jornalistas, não quer dizer que essas pessoas sejam verdadeiros profissionais. A seriação de profissionais deveria ser mais séria e menos »entreguem-se a mim que eu dou-vos o mundo» E depois, ainda há o caso do factor cunha que denegride totalmente o profissionalismo e a imagem dos profissionais da informação. Porquê, por uma vez na vida, não parar para reflectir e começar a actuar como pessoas sérias, tendo por base a deontologia e o profissionalismo, e não os implantes mamários de alguém? Tenho dito! Posted by jmduroes at fevereiro 11, 2005 07:00 PM

retalhado por Jorge Durões às 02:42
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Recomeçar

Estive hoje a colocar alguns posts no meu blog... vi que já não tinha razões nenhumas para continuar com o meu antigo blog (apenas uma pessoa o lia e, após alguns desentendimentos, deixou de o ler).
Assim, inicio hoje uma nova era... Crio um novo blog, com as mesmas ideias e características do anterior e com o intuito de mostrar os Retalhos de Uma Vida.
Fui buscar ao anterior blog alguns dos textos que me pareceram importantes... ou melhor, seis dos oito textos lá publicados... dois deles escritos nesta noite, lá publicados nesta noite, antes de me dar a travadinha e o decidir apagar.
Não vos peço que sigam fielmente o que escrevo. peço-vos apenas que sintam aquilo que escrevo... Não escrevo para inglês ver... escrevo para expressar aquilo que sinto.
Os textos aqui publicados, afinal, não são mais do que RETALHOS DE UMA VIDA!

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Object of my Affection

Terça-feira, Fevereiro 08, 2005

«Head's Up, Little Person! Head's Up»
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Vi, revi, e hoje voltei a ver. Sem dúvida um dos meus filmes de eleição... para dizer a verdade, é um dos filmes que me toca particularmente... não lhe consigo ficar indiferente. Sempre que o revejo, fico a pensar, emociono-me bastante...e concluo que, afinal de tudo, o amor existe e é possivel e que podemos encontrar A PESSOA quando menos esperamos, em situações completamente inesperadas.
Object of my affection é o filme de que falo. Posso mesmo dizer que o filme retrata um pouco da minha vida... posso dizer que... a minha vida está ali representada.
Desde que o vi pela primeira vez, numa sexta-feira à meia noite, em Abril, que senti que o filme transmite uma mensagem mais que bonita, uma fantástica mensagem... Descobri que ainda há pessoas decentes, descobri que o Amor nos leva verdadeiramente a cometer as loucuras mais inesperadas e impensadas... Descobri que, afinal, depois da tempestade, vem sempre a bonança, que depois da nossa vida desabar por completo, há sempre alguém que nos deita as mãos (ambas as mãos neste caso, pois não estou a falar de apenas dar uma mãozinha para ajudar «na coisa»), nos faz redescobrir a alegria e vontade de viver e nos mostra que é possivel voltar a amar.
A verdade é que, durante o tempo que estive mais em baixo, procurei desesperadamente este filme. Precisava de o ver, precisava que ele me voltasse a dar a força e a preencher como me preencheu da primeira vez que tive contacto com ele, numa altura em que também andava desorientado, perdido na vida, desesperado...
Hoje, quase um ano depois, após passar por um momento em que desejamos não ter de voltar a sair à rua, não ter de enfrentar as pessoas, mesmo as desconhecidas, em que não temos forças para ser como éramos, voltei a reencontrar-me com o filme. É verdade que tive muito boa ajuda durante esse tempo, uma ajuda que considero mais que preciosa, uma ajuda que descrevo como vital, mas... perdoem-me, faltava ter de ouvir novamente a Jennifer Aniston dizer «Head's Up Little Person! Head's Up!». Precisava que as palavras doces, que a sua história de amor platónico pelo Paul Rudd (George Houdson na trama), que o amor sincero e verdadeiro entre o Paul (não o Paul Rudd, este Paul é personagem) e o George me voltasse a demonstrar que o amor tudo pode, tudo vence...
Não cheguei ainda ao estado de me apaixonar... acho que é uma tarefa muita árdua, mesmo hérculea, após o tudo o que me aconteceu no passado... mas, de certeza absoluta que graças à força que essas pessoas que para sempre estarão guardadas no meu coração me deram, vou poder o meu caminho, e vou fazê-lo com a cabeça erguida... e nunca a tradução literal da expressão se adaptou tão bem a mim... «Cabeça erguida, pequeno! Cabeça erguida».

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Ficam já a saber que se não souberem o que me oferecer nos anos, natal, páscoa, ou apenas quando me quiserem oferecer algo (eu sou da opinião de que não é preciso ter razão alguma para oferecer algo a alguém; eu gosto de oferecer coisas às pessoas de quem gosto sem razão aparente, apenas porque gosto e me preocupo bastante com elas) corram tudo o que for sítio à procura do filme Object of My Affection, ou na sua tradução portuguesa, Muito Mais do que Amigos (se bem que, na minha humilde perspectiva, com a tradução, a relação entre o título e o próprio filme se perca, pois, por inúmeras vezes durante a trama, a expressão «objecto de afecto» é repetida, dando uma intensidade e tensão dramática ao filme) para mo oferecerem...
Po favor, comprem em DVD, pois o VHS fanei a um amigo meu sem ele dar por isso :P

Lembrem-se, sempre que se sentirem em baixo, com espírito derrotista e cansados de tudo o que se passa na vossa vida, lembrem-se do conselho da Aniston e do Rudd, olhem para a frente e «Head's Up, Little Person! Head's Up»

retalhado por Jorge Durões às 02:34
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Simplesmente... Obrigado

Segunda-feira, Fevereiro 07, 2005
Este texto que vou aqui colocar nasceu de um comentário que fiz a um post de um amigo meu...
«Quantas noites passadas em branco, tentando focar com os olhos completamente enevoados uma tv que se se mostra teimosa e decide passar durante tempo interminado televendas, tornando-se estas numa espécie de companheiras e conselheiras ncoturnas.
Quantas voltas e reviravoltas na cama esperando que o chamado «sono revigorante» se decidisse a bater à minha porta, sono revigorante esse que eu não teria a mínima dúvida em deixar entrar e que ainda hoje espero, já sem muitas expectativas de o encontrar, entregando o meu corpo e a minha mente a um estado de letargia, inércia e apatia que me vão consumindo lentamente por dentro...
Quantas representações simulacrais do passado se vão mostrando presentes, sem previamente darem um aviso para que eu possa preparar para as reencontar, mesmo que seja só numa pequena e fugaz visão, no meu campo de visão, reactivando algo que eu julgava recalcado, mas que surge com violência nos meus pensamentos, provocando uma erupção interior, um misto de alegria e, repentinamente, desilusão que violenta e inesperadamente me inunda, desesperando eu por respostas a tantas e tantas que questões que vão emergindo quase incessantemente no meu pensamento...
Quantas... quantas... quantas...
Mesmo sem o saberes, consegues ler os meus pensamentos com esse teu olhar que disseca quem por ele é atingido. Lembras-me o Aldus Dumbledore dos livros do Harry Potter... desculpa a analogia mas também tu consegues ver através das pessoas, captando cada milímetro do nosso espaço emocional.
Quando escreves consegues transcrever para palavras o meu estado de alma, uma coisa que até hoje eu considerava, e considero, que sou incapaz de fazer, não por falta de vontade, mas por medo... sim por medo.
Consegues saber verdadeiramente o que se passa no meu interior... consegues, acho que sem realmente saberes como, compreender o que sinto, compreender-me a mim próprio, uma coisa que eu tenho muita dificuldade em fazer, ou não tenho coragem de o fazer com medo de descobrir algo que não me agrade realmente. Tenho dificuldade em fazê-lo porque o conhecimento de mim próprio pressupõe introspecção, um exercício que tenho medo de fazer porque, mais cedo ou mais tarde, sinto que terei de desenterrar fastasmas, fastasmas que me consumiram a alma e pelos quais senti enormes dificuldades em enterrar, como se fossem facas que, tranquilamente, trespassassem as minhas costas, pois eu não o queria fazer, mas para poder seguir em frente, para EU poder ser realmente Eu e poder seguir o meu caminho, tinha de o fazer!»
Continua a ser como és... sê simplesmente... tu...
Obrigado por tudo, as tuas palavras têm em mim um efeito que não sou capaz de descrever... posso dizer-te que essas palavras, que muita gente pensa que são uns devaneios quaisquer, me conseguem fazer erguer a cabeça quando eu estou mais em baixo. «Heads up, little person» é a chave para continuar a vida... Que assim seja... «Heads Up, Little Person
Obrigado por seres assim, como és, e por seres quem és.
Big Hugz do fundo da minha essência para ti... simplesmente para ti

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Retalhos

Terça-feira, Fevereiro 01, 2005
Há já seis meses que não vinha ao meu próprio blog... pensei, por momentos, em terminar com ele, em extreminar uma vontade que se tinha apagado, em dilacerar os meus próprios pensamentos, os meus próprios fundamentos... am última análise, em anular-me.
Muito se passou neste longo período de tempo... Muitas noites sem dormir que ainda hoje me assombram, não me deixando repousar uma noite, sendo obrigado sistematicamente a pensar o porquê de não conseguir dormiur, não arranjando explicações plausíveis para este mal de que padeço... e questiono-me... que fiz EU? Porquê a MIM... não encontro respostas... ou teimo em não encontrá-las... ou ainda, e esta parece-me a mais correcta, temo por encontrá-las.
Aquele puto sempre alegre e feliz da vida que conhecem não passa de uma máscara, um alter-eu que arranjei para disfarçar o que se passa com o verdadeiro EU... Não sei onde foi arranjar esta capacidade de tão habilmente lidar com a alteridade, mas confesso que o faço. Por vezes o véu cai, não por ter dificuldades em usá-lo, mas por estar farto de tentar transparecer aquilo que eu não sou... EU sinto, no meu íntimo, que sou uma pessoa divertida, um amante da vida... mas não é isso que aflora em mim, aflora um sentimento de culpa (não sei porquê), um sentimo de algo inacabado (idem), um sentimento de desenraizamento total desta vida, deste local, deste corpo...
Por vezes, sinto mesmo que eu não me conheço, outras, não me consigo rever em mim próprio, outras ainda, pareço que faço tábua rasa, formato toda a minha experiência, toda a minha vivência, agindo como alguém totalmente desconhecido, agindo como um NÃO - EU.
Obrigado a vocês, cujos nomes não revelarei por uma questão de respeito, que me têm ajudado em muito... podem não saber, mas o simples facto de estar com vocês devolve-me as forças que vou perdendo no dia-a-dia, devolve-me a noção de quem eu realmente sou... Vocês têm o poder de me devolverem a mim próprio. Estão todos guardados no meu coração.
Kixies and Hugz, e prometo que voltarei a postar com mais regularidade, não querendo fazer disto um diário on-line (para isso já chegam os pseudo-blos dos políticos)
HASTA

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Duc in Altum - Navega Mais Fundo e mais Longe (Conclusões do Congresso)

Quinta-feira, Junho 17, 2004
Nos dias 23, 24 e 25 de Abril teve lugar em Fátima o VI Congresso Nacional da Juventude Franciscana Portuguesa, tendo como pano de fundo o tema Duc in Altum – Navega mais fundo e mais longe.
Anunciado no programa como «Ontem, Hoje e Amanhã», o debate decorreu na tarde do dia 24 (Sábado), tendo sido Elisa Brites e Anselmo Crespo os encarregados de o dirigir e moderar. Este debate dividiu-se em duas partes. Na primeira, onde integraram a mesa Sandra Gonçalves, Fr. Marques Novo, Jorge Gaspar, Ir. Lúcia Fernandes, Rui Cabral e os moderadores, foi feita uma retrospectiva dos quase 20 anos do movimento, evocando memórias passadas (e algumas já mesmo bem passadas, mas que fazem parte da nossa história, do nosso património jufrista), sempre com um sentimento saudosista bem latente, mas imprimindo uma uma forte vontade de caminhar cada vez mais em direcção ao Pai, tendo como exemplo de vida S. Francisco, como irmãos, pois «a JuFra sempre foi uma família e continua a sê-lo» nas palavras de Sandra Gonçalves. No fim da primeira parte do debate, em que a principal ideia a reter e sublinhada por todos os intervenientes da mesa foi «JuFra como Família», foi aberto um pequeno espaço de discussão, na verdadeira acepção da palavra, sobre o que se tinha afirmado durante as dissertações pessoais dos membros integrantes da mesa (já a mim, esta discussão fez-me lembrar uma conferência de imprensa, onde o púlpito coloca questões e a mesa responde), onde foi muitas vezes dito que a JuFra está a perder o seu caminho devido a questões burocráticas, causa esta que foi totalmente refutada por Sandra Gonçalves que se limitou a responder que «a JuFra é aquilo que nós e os grupos queremos que ela seja», reforçando a ideia de que sem os grupos, sem cada um de nós, os jufristas, a JuFra não pode existir.
Após um pequeno intervalo, iniciou-se a segunda parte do debate em que passaram a integrar a mesa Sandra Gonçalves, os dois candidatos ao lugar/serviço de presidente do movimento e os dois moderadores de serviço. Utilizando como instrumento de trabalho alguns inquéritos que foram preenchidos anonimamente pelos elementos dos vários grupos, cada um dos candidatos falaram dos seus sonhos e anseios, dos seus desejos e vontades. Helena Dâmaso e Nelson Brites voltaram a reforçar que a Jufra é uma família que não pode funcionar sem os seus primordiais elementos, os grupos (aqui está um bom exemplo que pode pôr em causa a teoria Geral dos Sistemas de Bertalanffy que diz que o todo é maior que a soma das partes; na JuFra, esta é igual à vontade, disponibilidade e compromisso das suas partes, que, interagindo entre si, fazem com que o movimento cresça e se fortaleça), que o papel do presidente de um movimento não é nem um estatuto, nem de poder, mas sim um serviço que, à semelhança de Cristo, não pode ser o Senhor, tem e deve ser o servo; e que as questões burocráticas que muitas vezes são necessárias, não devem ser desculpa para a falta de compromisso dos grupos e dos seus elementos. Uma das vontades comuns aos dois candidatos é que, no próximo triénio, possa haver mais sentido de responsabilidade e de compromisso de cada um dos jufristas para com a JuFra, para com Francisco, para com o Pai.
O debate terminou desta forma, tendo sido a grande temáticas, tanto da primeira como da segunda parte, o desejo de continuar a construir uma JuFra que seja uma verdadeira família em todas as acepções da palavra, e que se aproxime cada vez mais do Pai, tendo em Francisco o seu grande Ponto de Referência e o seu Porto de Abrigo.

retalhado por Jorge Durões às 02:29
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