Quinta-feira, 10 de Novembro de 2005
Lisboa, aos oito dias do mês de Novembro de 2005
Caríssimos colegas:
Eu, Jorge Humberto Marcelino Durões, aluno no 3.º ano do Curso de Ciências da Comunicação nesta instituição de ensino, com o número de aluno 13835, na impossibilidade da minha presença nesta reunião, venho por este meio esclarecer determinados pontos e situações que me implicam directamente e que me parecem de extrema importância.
Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer os colegas sobre a razão da minha ausência na FCSH.
Devido a doença prolongada no mês de Agosto (anemia) não pude estar presente na remodelação de todo o espaço estrutural da AEFCSH/UNL, uma vez que me encontrei internado durante dois dias, tendo-me sido ordenado pelo médico assistente a que procedesse a um período de repouso absoluto de duas a quatro semanas. Durante este período de tempo, e por iniciativa própria, decidi estar incontactável uma vez que só assim poderia repousar convenientemente. Para tal, e para que fique esclarecido, não só não atendi telefonemas dos colegas da DAE como, também, não atendi telefonemas da direcção do Conselho Municipal da Juventude do Cartaxo e do Secretariado Nacional da Juventude Franciscana Portuguesa. Após este período de convalescença, apresentei as minhas razões aos três órgãos supra referidos, que as aceitaram.
Durante as duas primeiras semanas de Setembro voltei a integrar o meu cargo, tendo apreendido algumas das mudanças que tinham sido operadas na reestruturação física da AE. Na segunda semana de Setembro voltei a adoecer, desta vez de doença de causa desconhecida, e que permanece até aos dias de hoje desconhecida, e passei a não frequentar a AE devido ao extremo cansaço físico e psicológico sentido, tendo informado no dia 19 de Setembro, ao jantar na cantina da FCSH, o colega Miguel Pombo e a colega Daniela Jerónimo dos problemas de saúde que me tinham aparecido.
Há cerca de três semanas atrás foi-me diagnosticado um principio de depressão devido à acumulação de problemas de ordem pessoal, problema com o qual ainda estou a tentar lidar, tendo acompanhamento médico e estando devidamente medicado.
Caros colegas, não sei como cada um dos colegas lida com situações desta ordem, mas eu prezo imenso a minha saúde, estando neste momento numa fase de repouso e em acompanhamento clínico.
Como os colegas podem verificar, ao contrário do que me foi comunicado, não fugi para o Brasil. Acho, além de desagradável, de muito baixo nível e de uma falta de carácter extrema fazerem insinuações deste género sabendo que eu estou numa fase bastante complicada da minha vida, sabendo que qualquer problema, por mínimo que seja, pode alterar por completo o estado psicológico e fazer com que o tratamento que tenho vindo a realizar e os progressos que, felizmente, consegui fazer sejam postos em causa. Sempre me orientei pelos valores da honestidade e da integridade. Não posso compactuar com certas e determinadas insinuações que são feitas sobre a minha pessoa, sabendo que não tenho possibilidades de me defender uma vez que não me encontro em condições psicológicas de estar na Faculdade.
Gostaria de esclarecer, também, sobre determinados assuntos que foram levantados sobre a Comissão de Gestão. Para que se torne público, a Comissão de Gestão, por ser um órgão não contemplado nos estatutos da AEFCSH/UNL, não pôde aceder às contas bancárias. Ou seja, durante o tempo que eu, conjuntamente com outros quatro colegas, integrei esta comissão, a titularidade das contas não foi alterada. Os cheques foram assinados pelos antigos titulares das contas mediante uma autorização. A autorização era dada pela comissão e era assinada por um elemento da comissão e pelas pessoas que assinavam o cheque, existindo uma autorização para cada cheque. Os originais das autorizações foram arquivados na sede da AE, sendo dada uma cópia de cada autorização às pessoas que assinavam os cheques.
Para que fique ainda esclarecido e seja do conhecimento comum, tenho em meu poder, mais propriamente na minha casa em Lisboa, um telemóvel da AE e um monitor de PC da AE (este monitor foi-me necessário quando a tela do meu portátil se partiu, eu tinha de terminar o «Guia do Estudante» e não queria estar a trabalhar na AE até às 3/4 horas da manhã, tendo-o levado para casa afim de poder efectuar o trabalho que tinha pendente) que serão devolvidos quando eu voltar à FCSH, pois eu nunca gostei de ter em meu poder coisas que não são minhas. Apenas não os devolvi mais tempo porque não me foi humanamente possível.
Neste momento encontro-me ainda em recuperação, esperando regressar à FCSH no início de Janeiro. Até lá, espero que os malentendidos e as suposições que surgiram, quer sobre o meu paradeiro, quer sobre o que se passou comigo, fiquem esclarecidos. Não estou bem, e não quero voltar enquanto não estiver restabelecido.
Atenciosamente,
Jorge Durões
Pois é, a Senhora Dona Madonna (que sonoridade tão bonita, caricata e fofa que estas palavras juntas produzem
) lançou o seu novo single HUNG UP do álbum Confessions on a Dance Floor.
Pois bem, a musiquinha é amorosa e aqui o eu já a ouviu mais que imensas vezes. Esta música parece que passa em todos os sítios onde e encontro, reproduz-se em godés no meu pc, na minha aparelhagem, no meu discman e, imaginem-se, no meu gravador
eu sei que é deprimente, mas só depois de a ouvir uns bons milhões de vezes e de analisar a letra ao pormenor é que verifiquei que parece que a minha diva escreveu esta letrita a pensar em mim, baseando-se na minha vida pessoal desde o mês de Abril até agora
Os que me conhecem e sabem pelo que tenho passado encontrarão, de certezinha absolutérrima, um forte paralelismo entre Hung Up e Eu.
Para que não surjam dúvidas, aqui fica a letrita da música, que já está no top das minhas preferências.
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Time goes by so slowly for those who wait
No time to hesitate
Those who run seem to have all the fun
I'm caught up
I don't know what to do
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
I don't know what to do
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Ring ring ring goes the telephone
The lights are on but there's no-one home
Tick tick tock it's a quarter to two
And I'm done
I'm hanging up on you
I can't keep on waiting for you
I know that you're still hesitating
Don't cry for me
'cause I'll find my way
you'll wake up one day
but it'll be too late
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Sexta-feira, 4 de Novembro de 2005
Nas três últimas semanas tenho andado desaparecido. Muitos perguntam-se por onde ando. E acreditem que não tenho respondido às vossas mensagens ou aos vossos telefonemas porque não me apetece. Simplesmente, quando tentam contactar comigo eu ou estou a dormir ou a descansar.
Resolvi parar durante uns tempos. Decidi analisar a vida que, nestes últimos tempos, tenho levado e quais foram as implicações que esse tipo de vida teve em mim, com especial realce na minha saúde e na minha vida familiar. Decidi, após uma longa conversa com a minha mãe, descansar. Tirar uns dias, descansar bastante, tentar recuperar forças e reorganizar as ideias na minha cabeça, cabeça essa que tem estado num caos.
Após analisar toda a minha situação, de ver que estava psicologicamente a atingir o fundo, a literalmente cair por terra, decidi não cruzar os braços. Decidi levantar a cabeça e continuar com a minha vida. Decidi não me deixar derrotar pelos problemas de saúde que me vão aparecendo e que, ao contrário do que eu quero e penso, continuam a aparecer quase em catadupa. Decidi seguir em frente.
Durante este tempo que parei pensei e muito nas pessoas. Reparei que, de forma presente ao ausente, posso contar com elas, pois são as que me têm dado mais apoio durante estes quase quatro meses de indecisões e confusões dentro da minha cabeça.
Decidi, também, listar essas pessoas. Não é apenas uma lista de nomes, mas sim o rol de pessoas, o grupo de amigos com quem eu posso contar. Para todos eles só posso agradecer e garantir que farei tudo por eles quando o precisarem. Por razões mais que óbvias não vou nomear os apelidos.
Alexandra
Ana Isabel
André Mano
António
Bruno
Carlos
Katrina
Catarina
Diana
Diogo
Fernanda
Fernando
Filipe P.S.
Gonçalo
Helena
Inês
Isabel Sofia
Ivo
Joana
João H.
Leonardo
Luís
Mamã
Mafalda
Nekas
Nês
Nuno
Papá
Pedro P.C.
Raquel
Ricardo A.
Ricardo P.S.
Rita
Romana
Sandro
Sara
Susana
Susana G.
Teresa
Teresa M.N.
Tiago Mano
Tiago D.
Tiago S.
Vitor
O meu obrigado a todos pela vossa presença na minha vida
Esta será a cara com que, daqui para a frente, enfrentarei a vida. Sem medos! Pax et Bonum! Duc in Altum